Decreto de armas de Bolsonaro: Governantes de 13 Estados do país assinam contra
Nesta terça-feira, 21 de maio, governantes de 13 Estados do país assinaram uma carta na qual dizem ser contra o decreto de Bolsonaro publicado há pouco mais de duas semanas, que visa a facilidade no porte de armas e acesso a munição no Brasil.
Os governantes fazem argumentações no documento sobre as regras e acreditam que as mesmas podem piorar a situação de violência, aumentando os índices. Eles também pedem que os três poderes (executivo, legislativo e judiciário) “revoguem de forma imediata” o decreto. Esse documento não é a primeira tentativa contra o decreto do porte de armas.
O principal argumento é sobre o aumento da circulação de armas que podem fortalecer ainda mais as facções criminosas, através de roubos de armamento, desvios e outros, já que estarão mais acessíveis. Os governantes pedem que para a segurança pública, melhorem as estratégias para rastrear as munições e armas, além de investir em medidas que evitem que esse armamento não vá parar em mão de criminosos.
Relatos na carta:
“Nós julgamos que tais medidas previstas através do decreto do porte de armas não contribuirão de forma significativa para deixar os nossos Estados em segurança, ao contrário, elas podem ter um impacto negativo nos índices de violência, por exemplo, as mesmas podem servir para o abastecimento do crime, o que aumenta o risco de discussões e brigas entre os moradores da região que podem terminar em casos trágicos”.
No documento enviado, os governantes mostram o seu ponto de vista e porque não acham apropriado o decreto do porte de armas.
Os governantes que assinaram o decreto são:
Flávio Dino – Maranhão
Paulo Câmara – Pernambuco
João Azevedo – Paraíba
Ibaineis Rocha – Distrito Federal
Camilo Santana – Ceará
Wellington Dias – Piauí
Fátima Bezerra – Rio Grande do Norte
Belivaldo Chagas – Sergipe
Renato Casagrande – Espírito Santo
Renan Filho – Alagoas
Rui Costa – Bahia
Mauro Carlesse – Tocantins
Waldez Goés – Amapá