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Escola Estadual de Canoas corre o risco de fechar as portas por falta de verba

A escola estadual histórica de Canoas, localizada na Metrópole de Porto Alegre, pode fechar por falta de verba.  O colégio Estadual Jasmelino Jardim teve sua verba para manutenção diminuída, devido a isso a direção planeja transformá-la em uma instituição para atender somente o ensino médio.

A escola é um patrimônio histórico do local, pois foi construída a praticamente 7 décadas para dar acesso à educação de filhos de oficiais da base aérea, em agosto deste ano fará 70 anos. As salas de aulas da escola têm capacidade para 600 alunos dos três turnos disponibilizados. No entanto, está com menos de 10% de sua capacidade. Próximo ao local existem 3 escolas destinadas ao ensino fundamental.

Marcos Dal’bó, atual diretor da escola, informou que a evasão de alunos contribuiu para diminuição da verba para manutenções e funcionários. A solução para manter a escola de portas abertas, seria mudar de ensino fundamental para médio.

“Mudando para o ensino médio, poderíamos ajudar a formar mais de 120 alunos por ano, de escolas municipais, pois os mesmos não possuem salas para ensino disponíveis em escolas da região, uma vez que são do estado.” Disse Marcos.

Ao assumir a direção da escola, Marcos descobriu que a escola teria recebido uma verba no valor de pouco mais de R$ 100 mil pelo banco Bird (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento), no entanto, foi redirecionada. “Assustamos-nos quando soubemos pela mídia que seria repassado esse valor não utilizado para reforma e construção das estradas na região. Isso é muito importante, mas a educação também e o dinheiro estava destinado a ela.” Diz o diretor.

Essa verba redirecionada seria utilizada para reformar o prédio, PPCI (Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios), além das salas multimeios. Mas, para isso, a escola precisa de autorização legal do estado. Segundo a direção da escola, o processo estaria na secretaria de educação.

No entanto, a Secretaria Estadual de Educação rebateu dizendo que a solicitação de verba encontra-se no processo de vistoria, diante da responsabilidade da Coordenadoria Regional de Obras.